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    Home»Boas práticas»Tudo o que você precisa saber sobre testes de APIs

    Tudo o que você precisa saber sobre testes de APIs

    Jhonathan SoaresBy Jhonathan Soares5 de junho de 202410 Mins Read Boas práticas
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    Este artigo é o primeiro de uma série de artigos, onde eu abordarei detalhadamente os principais tipos de testes de APIs. Espero que ao final desta série, você tenha ciência e conhecimento dos principais tipos, como utilizá-los, quando não utilizá-los e as melhores práticas de cada um. Neste primeiro artigo, irei de maneira resumida abordar todos os tipos de testes que iremos aprofundar nos próximos artigos, mas também já indicar ferramentas, algumas boas práticas gerais e conselhos sobre cada tipo de teste.

    Já não é segredo para ninguém que APIs são componentes essenciais no desenvolvimento de software moderno, permitindo que diferentes sistemas se comuniquem de maneira eficiente, praticamente todo software (princpalmente web) entregue no mercado hoje, funciona através de APIs, portanto testar APIs de maneira adequada é crucial para garantir que elas funcionem como esperado e sejam resilientes contra falhas e ameaças.

    Eu já falei um pouco sobre a abordagem de pirâmide de testes e a minha opinião sobre o quanto esta pirâmide, não deveria ser utilizada no mundo de microsserviços, você pode ver mais detalhes acessando: A notória abordagem da pirâmide de testes e o método honeycomb

    Por que o Teste de API é Importante?

    O teste de API é um processo importante que oferece vários benefícios para desenvolvedores, testadores e usuários finais. Aqui estão algumas razões pelas quais o teste de API é essencial:

    • Teste eficiente de back-end: Testes de interface do usuário nem sempre validam eficientemente a funcionalidade dos serviços de API e geralmente não cobrem todos os aspectos críticos do back-end. O teste de API pode ajudar a identificar e corrigir bugs restantes no nível de unidade ou servidor, evitando atrasos no lançamento do produto e reescritas extensas de código.
    • Teste antecipado: Desenvolvedores podem começar a testar APIs cedo no ciclo de vida do desenvolvimento de software (SDLC), antes que a interface do usuário esteja pronta para o consumidor. Isso permite que os desenvolvedores detectem e corrijam bugs na camada de servidor antes que eles se tornem visíveis na camada de UI, prevenindo que se tornem mais graves. Com o teste de API, testadores podem fazer solicitações que não seriam aconselháveis via UI devido a falhas de segurança que seriam expostas.
    • Infraestrutura para microserviços: Muitas empresas estão usando microserviços em suas aplicações, tornando o teste de API cada vez mais crucial para garantir que todas as partes do software estejam funcionando corretamente. Cada seção de uma aplicação possui bancos de dados separados e há diferentes comandos para interagir com esses bancos, com a maioria dos microserviços utilizando APIs.
    • Permissão para desenvolvimento ágil de software: O teste de API é integral para o desenvolvimento ágil de software, onde feedback instantâneo é necessário para o fluxo do processo. Em ambientes ágeis, testes de unidade e API são geralmente melhores que testes de GUI (interface gráfica do usuário) porque são mais eficientes e mais fáceis de manter. Testes de GUI frequentemente requerem reestruturações extensas para acompanhar as rápidas mudanças de um ambiente ágil.

    Considerando seus benefícios, não é surpreendente que os testes de API sejam discutidos com tanta frequência. Mas que tipo de testes temos à nossa disposição? Os testes de API podem referir-se a muitos tipos diferentes de testes, dependendo das circunstâncias. Abaixo, revisaremos quase dez tipos de testes de API que são amplamentes utilizados no dia-a-dia e você deveria ao menos conhecê-los:

    1. Smoke Testing

    Descrição: O Smoke Testing é realizado após o desenvolvimento da API para verificar se a aplicação está funcionando corretamente e nada está quebrado. É uma validação superficial, mas essencial, que garante que os componentes principais estão operacionais antes de prosseguir com testes mais detalhados.

    Melhores Práticas:

    • Realize o Smoke Testing em um ambiente de integração contínua para verificar rapidamente a estabilidade do build.
    • Utilize scripts automatizados para facilitar a execução frequente deste teste.

    Ferramentas recomendadas:

    • Postman
    • Swagger

    Exemplo de uso: Utilize o Smoke Testing após a integração de uma nova API para garantir que as funcionalidades principais estão intactas e que a aplicação não falha imediatamente.

    Quando não utilizar: Não use Smoke Testing como única forma de validação antes do lançamento, pois ele não cobre todos os casos de teste.

    2. Functional Testing

    Descrição: O Functional Testing verifica se a API está funcionando de acordo com as especificações funcionais. Este teste compara os resultados obtidos com os resultados esperados para garantir que todos os requisitos estão sendo atendidos.

    Melhores Práticas:

    • Defina claramente os requisitos funcionais antes de iniciar os testes.
    • Crie cenários de teste detalhados para cobrir todas as funcionalidades da API.
    • Utilize mocks e stubs para isolar a API de dependências externas durante o teste.

    Ferramentas recomendadas:

    • NUnit
    • RestSharp
    • Postman

    Exemplo de uso: Realize Functional Testing para validar que uma nova API de cadastro de usuário retorna corretamente os dados após a inserção.

    Quando não utilizar: Não é apropriado para testar a resistência da API sob cargas pesadas ou condições extremas.

    3. Integration Testing

    Descrição: O Integration Testing combina várias chamadas de API para realizar testes de ponta a ponta. Este tipo de teste verifica as comunicações internas e transmissões de dados entre serviços.

    Melhores Práticas:

    • Verifique todas as dependências externas, como bancos de dados e serviços de terceiros.
    • Automatize os testes de integração para execução regular.
    • Use contêineres para replicar o ambiente de produção durante os testes.

    Ferramentas recomendadas:

    • SpecFlow
    • NUnit

    Exemplo de uso: Teste a integração de uma API de pagamento com um serviço de envio de emails para garantir que a confirmação de pagamento é enviada corretamente.

    Quando não utilizar: Não use para testar funcionalidades isoladas de uma API sem a necessidade de integração.

    4. Regression Testing

    Descrição: O Regression Testing assegura que correções de bugs ou novas funcionalidades não quebrem comportamentos existentes das APIs.

    Melhores Práticas:

    • Mantenha um conjunto de testes automatizados atualizado para garantir a cobertura das funcionalidades principais.
    • Execute testes de regressão após cada alteração no código ou integração de novas funcionalidades.
    • Priorize testes para funcionalidades críticas que possam impactar significativamente os usuários.

    Ferramentas recomendadas:

    • NUnit
    • Selenium

    Exemplo de uso: Após a adição de uma nova funcionalidade, use Regression Testing para garantir que as funcionalidades anteriores ainda funcionam conforme esperado.

    Quando não utilizar: Não utilize para testes iniciais de novas funcionalidades.

    5. Load Testing

    Descrição: O Load Testing testa a performance das aplicações simulando diferentes cargas. Ele ajuda a calcular a capacidade da aplicação.

    Melhores Práticas:

    • Defina cenários realistas baseados no comportamento esperado dos usuários.
    • Monitore recursos do sistema como CPU, memória e uso de rede durante os testes.
    • Identifique e resolva gargalos de desempenho antes do lançamento da aplicação.

    Ferramentas recomendadas:

    • Apache JMeter
    • Visual Studio Load Test

    Exemplo de uso: Simule 1000 usuários simultâneos acessando a API de busca de produtos para verificar como a aplicação se comporta sob carga.

    Quando não utilizar: Não é útil para verificar detalhes funcionais ou segurança.

    6. Stress Testing

    Descrição: O Stress Testing cria deliberadamente cargas elevadas para testar se as APIs conseguem funcionar normalmente sob condições extremas.

    Melhores Práticas:

    • Determine os limites de desempenho da aplicação antes de iniciar o teste.
    • Realize testes de stress em conjunto com testes de recuperação para avaliar a capacidade de recuperação da aplicação.
    • Documente os resultados e use-os para melhorar a resiliência da aplicação.

    Ferramentas recomendadas:

    • Apache JMeter
    • K6

    Exemplo de uso: Teste a API de login com um número extremamente alto de tentativas simultâneas para verificar sua robustez.

    Quando não utilizar: Não use para testes de rotina, já que é voltado para cenários extremos.

    7. Security Testing

    Descrição: O Security Testing testa as APIs contra todas as possíveis ameaças externas, garantindo que os dados e a aplicação estão seguros.

    Melhores Práticas:

    • Realize testes regulares de segurança para identificar e corrigir vulnerabilidades.
    • Utilize práticas de desenvolvimento seguro, como validação de entrada e uso de criptografia.
    • Mantenha-se atualizado sobre as últimas ameaças de segurança e patches de software.

    Ferramentas recomendadas:

    • OWASP ZAP
    • Burp Suite

    Exemplo de uso: Verifique se a API de transações financeiras está protegida contra SQL Injection e Cross-Site Scripting (XSS).

    Quando não utilizar: Não é ideal para verificar funcionalidades básicas ou desempenho.

    8. UI Testing

    Descrição: O UI Testing verifica as interações da interface do usuário com as APIs para garantir que os dados são exibidos corretamente.

    Melhores Práticas:

    • Automatize testes de interface para garantir a consistência em várias execuções.
    • Teste em diferentes navegadores e dispositivos para garantir compatibilidade.
    • Mantenha um feedback visual claro para identificar facilmente problemas de UI.

    Ferramentas recomendadas:

    • Selenium
    • TestCafe

    Exemplo de uso: Teste se as informações de um perfil de usuário são corretamente exibidas na interface após serem recuperadas pela API.

    Quando não utilizar: Não é útil para testar o backend ou a lógica da API isoladamente.

    9. Fuzz Testing

    Descrição: O Fuzz Testing injeta dados inválidos ou inesperados na API para tentar causar falhas e identificar vulnerabilidades.

    Melhores Práticas:

    • Automatize a geração de entradas de teste para cobrir uma ampla gama de dados inesperados.
    • Integre fuzz testing em seu pipeline de CI/CD para detecção precoce de falhas.
    • Analise cuidadosamente os resultados para identificar e corrigir vulnerabilidades.

    Ferramentas recomendadas:

    • OWASP ZAP
    • Peach Fuzzer

    Exemplo de uso: Envie entradas malformadas para a API de upload de arquivos para verificar se ela pode lidar com dados inesperados sem falhar.

    Quando não utilizar: Não use como o único método de teste de segurança, pois deve ser complementado com outros testes.

    Resumindo, temos 9 principais tipos de testes de API, a ByteByteGo, inclusive fez uma ilustração animada que representa os 9 tipos: https://blog.bytebytego.com/p/ep83-explaining-9-types-of-api-testing

    Melhores Práticas para Testes de API

    Aqui estão algumas melhores práticas a serem seguidas ao conduzir testes de API:

    Automatize Seus Testes de API

    Automatizar seus testes de API envolve o uso de ferramentas de software especializadas para criar e executar automaticamente seus testes de API. Ferramentas de teste automatizado podem ajudar a criar scripts de teste, executar testes e gerar relatórios de teste de maneira mais eficiente do que o teste manual. Além disso, o teste automatizado pode ajudar a testar sua API de maneira mais completa e identificar bugs ou problemas que podem ser perdidos com o teste manual.

    Execute Testes ao Longo de Todo o Ciclo de Vida da API

    Testar sua API ao longo de todo o ciclo de vida, desde o desenvolvimento até a implantação, pode ajudar a detectar problemas cedo e garantir que a API funcione corretamente em diferentes ambientes. Testar durante a fase de desenvolvimento pode ajudar a detectar problemas antes que se tornem problemas mais significativos e reduzir o risco de erros no produto final. Além disso, testar em diferentes ambientes pode ajudar a garantir que a API esteja funcionando corretamente em cada ambiente.

    Escreva Subtestes Reutilizáveis

    Escrever subtestes reutilizáveis envolve criar scripts de teste modulares que podem ser reutilizados para várias APIs. Criar subtestes reutilizáveis pode ajudar a economizar tempo e melhorar a eficiência, eliminando a necessidade de escrever novos testes para cada API. Além disso, escrever subtestes reutilizáveis pode ajudar a garantir que os testes sejam consistentes em diferentes APIs, facilitando a comparação de resultados e a identificação de problemas.

    Mantenha Seus Testes Organizados

    Organizar seus testes pode ajudá-lo a gerenciar suas suítes de teste de maneira mais eficiente e facilitar a identificação e correção de problemas. Algumas maneiras de organizar seus testes incluem agrupar testes por função, endpoint ou tipo de teste. Além disso, criar convenções de nomenclatura para seus testes pode ajudar a identificar e localizar rapidamente testes específicos.

    Conclusão

    Testar APIs de maneira abrangente é essencial para garantir a funcionalidade, segurança e desempenho de aplicações modernas. Utilizar uma combinação adequada dos tipos de testes discutidos neste artigo, junto com as ferramentas recomendadas, ajudará a construir APIs robustas e confiáveis. Seguir as melhores práticas de testes de API mencionadas pode aumentar a eficiência, detectar problemas cedo e garantir que sua API funcione corretamente em todos os cenários.

    Em breve irei criar um artigo que aborde com exemplos de implementação cada tipo de teste. Até logo!

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    Criador do blog Código Simples e com mais 15 anos de experiência em TI, com títulos de MVP Microsoft na área de Visual Studio Development, Neo4j Top 50 Certificate, Scrum Master e MongoDB Evangelist.

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