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    Home»Boas práticas»Como escolher bibliotecas para seu projeto: Uma análise crítica de dependências

    Como escolher bibliotecas para seu projeto: Uma análise crítica de dependências

    Jhonathan SoaresBy Jhonathan Soares20 de setembro de 20245 Mins Read Boas práticas
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    A escolha de bibliotecas e dependências externas é uma etapa crucial no desenvolvimento de software. Quando feita de maneira cuidadosa, pode acelerar a entrega de soluções de qualidade e reduzir o esforço de desenvolvimento. No entanto, se mal gerenciada, pode comprometer a segurança, performance e até a longevidade de um projeto.

    Este artigo se aprofunda em quatro perguntas essenciais que todos os desenvolvedores devem considerar antes de adicionar uma nova biblioteca ao seu código, seguido de uma análise sobre as opções disponíveis e dicas práticas para tomar decisões informadas.

    1. É popular? Quantos downloads essa biblioteca tem?
    2. Está sendo ativamente mantida? Quantos desenvolvedores estão envolvidos em sua manutenção?
    3. Essa biblioteca pode introduzir uma vulnerabilidade de segurança grave no meu projeto?
    4. Quão fácil, direto e rápido seria implementar as funcionalidades da biblioteca que eu realmente vou usar?

    1. A Biblioteca é Popular? Quantos Downloads Ela Tem?

    A popularidade de uma biblioteca é um bom indicativo de sua utilidade e de sua aceitação pela comunidade de desenvolvedores. Uma biblioteca com muitos downloads geralmente significa que ela já foi amplamente testada e utilizada em uma variedade de contextos. No entanto, confiar unicamente nesse critério pode ser perigoso.

    Como Avaliar:

    • Número de Downloads: Plataformas como NuGet (no caso de .NET) ou NPM (para JavaScript) exibem o número de downloads de uma biblioteca. Isso oferece uma visão inicial sobre sua popularidade.
    • Comunidade Ativa: Mais importante do que o número de downloads é verificar se há uma comunidade ativa ao redor da biblioteca. Procure por fóruns, discussões no GitHub e documentação colaborativa que indiquem que a biblioteca continua relevante e com apoio da comunidade.
    • Estabilidade vs. Inovação: Bibliotecas populares tendem a ser estáveis, mas preste atenção se elas não estão “paradas no tempo”. Um projeto muito popular, mas sem atualizações recentes, pode indicar um risco futuro de obsolescência.

    2. A Biblioteca Está Sendo Ativamente Mantida?

    Não há nada pior do que depender de uma biblioteca que, no meio do desenvolvimento, fica sem suporte ou sem atualizações. Isso pode expor seu projeto a problemas críticos, como falhas de segurança, incompatibilidades com novas versões da linguagem ou até mesmo bugs conhecidos sem correção.

    Como Avaliar:

    • GitHub (ou outra plataforma): Uma maneira eficiente de verificar o estado de manutenção é observar o repositório da biblioteca. Analise:
      • Frequência dos commits (atualizações regulares indicam um projeto ativo).
      • Pull requests e issues abertas: muitas issues não resolvidas ou PRs ignoradas podem ser sinais de abandono.
      • O número de colaboradores: Um projeto mantido por apenas uma pessoa é arriscado, enquanto projetos com vários colaboradores tendem a ser mais resilientes.
    • Releases Recentes: Verifique se o projeto teve uma versão lançada nos últimos meses. Isso indica que o código está sendo revisado e atualizado.

    3. A Biblioteca Pode Introduzir Vulnerabilidades de Segurança?

    Segurança deve ser uma das maiores preocupações ao adicionar qualquer dependência ao seu projeto. Ataques de injeção, escalonamento de privilégios e vazamento de dados são apenas alguns dos riscos que uma biblioteca mal projetada pode trazer.

    Como Avaliar:

    • Ferramentas de Auditoria: Ferramentas como o WhiteSource, Snyk e o próprio GitHub têm sistemas automáticos para verificar vulnerabilidades em bibliotecas de terceiros. Use essas ferramentas para auditar qualquer dependência antes de incorporá-la ao seu projeto.
    • Reputação do Desenvolvedor/Organização: Dependências criadas por desenvolvedores ou organizações reconhecidas tendem a seguir boas práticas de segurança.
    • Licenciamento: Verifique o tipo de licença da biblioteca, não apenas em relação à segurança, mas também sobre como ela pode afetar a distribuição do seu próprio software.

    4. Quão Fácil Seria Implementar as Funcionalidades da Biblioteca?

    Muitas vezes, usamos apenas uma fração das funcionalidades de uma biblioteca. Antes de adicionar um pacote que pode sobrecarregar o seu projeto, considere o custo-benefício de implementá-las por conta própria.

    Como Avaliar:

    • Avaliação Técnica: Compare o tempo de implementação das funcionalidades necessárias vs. o tempo de integração e aprendizado da nova biblioteca. Para tarefas simples, pode valer mais a pena escrever código proprietário.
    • Peso da Biblioteca: Algumas bibliotecas são enormes e complexas, enquanto você pode precisar apenas de uma função ou módulo específico. Nesse caso, usar bibliotecas modulares ou pacotes menores pode ser uma escolha mais inteligente.
    • Manutenibilidade do Código: Se a biblioteca for de fácil entendimento e personalização, ela pode ser uma boa escolha. Caso contrário, será que vale a pena depender de um código que é difícil de adaptar?

    Decidindo entre Usar, Buscar Alternativa ou Implementar Internamente

    Com base nessas perguntas, há três decisões que podem ser tomadas:

    1. Usar a Biblioteca: Se ela passar nos testes de popularidade, manutenção, segurança e facilidade de uso, é uma escolha segura para o seu projeto.
    2. Procurar Alternativa: Se a biblioteca apresenta riscos, como falta de manutenção ou questões de segurança, pesquise alternativas mais confiáveis.
    3. Construir Internamente: Se a funcionalidade necessária é simples e você tem os recursos para desenvolvê-la, considere construir sua própria solução. No entanto, cuidado com o risco de “reinventar a roda”. A frase “não reinventar a roda” é tão verdadeira quanto desafiadora: procure por soluções existentes, mas evite adicionar dependências sem critério.

    A Realidade do Uso de Bibliotecas Externas

    Apesar dessas recomendações parecerem simples, a prática no dia a dia do desenvolvimento mostra que muitos desenvolvedores acabam negligenciando essas questões básicas. O resultado? Projetos repletos de dependências desnecessárias e vulneráveis.

    Bibliotecas devem ser vistas como potenciais riscos. Ao adicionar uma nova dependência ao seu projeto, você está essencialmente incorporando código de terceiros que pode impactar diretamente a segurança, o desempenho e a manutenibilidade do seu software.

    Em muitos casos, o descuido no uso de dependências externas compromete projetos inteiros a longo prazo. O excesso de confiança nas bibliotecas pode transformar uma vantagem imediata em um passivo técnico que pode ser caro e difícil de resolver.

    Conclusão: seja criterioso ao adicionar dependências ao seu projeto. Ao seguir essas quatro perguntas-chave e as orientações descritas, você poderá minimizar os riscos e garantir a robustez do seu código.

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    Criador do blog Código Simples e com mais 15 anos de experiência em TI, com títulos de MVP Microsoft na área de Visual Studio Development, Neo4j Top 50 Certificate, Scrum Master e MongoDB Evangelist.

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